O título que escolho para este relato não se parece coadunar com as
origens do local. Quando os navegadores Ingleses estabeleceram o primeiro
contacto com os pescadores locais, diz a história que encontraram uma “doce
fragrância” proveniente das águas do
estuário do rio Zhu Jiang. Por muito que me esforce, não consigo encontrar uma
relação entre pescadores e doces fragrâncias, isto com o maior respeito pela
profissão, a qual muito admiro. Também não se trata dos pescadores em si, mas
sim do que esta profissão representa em termos de “fragrâncias” e disso percebo
eu porque vivo perto de Olhão, terra de bom peixe e boa gente. Mas vá-se lá
saber o que os ingleses encontraram quando chegaram ao que é hoje Hong Kong!
Outrora uma luz atípica numa China ainda em desenvolvimento, hoje é
facilmente mesclada por um horizonte polvilhado por grandes metrópoles urbanas
que vão crescendo por todo o território desta imensa república. Não deixa no
entanto de ser um marco da simbiose entre o ocidente e o oriente e uma daquelas
cidades que temos de visitar pelo menos uma vez na vida. Nem que seja só para
termos o prazer de estar ali. Mas Hong Kong tem muito para ver.
Terminado o espetáculo caminhamos até ao porto do Star Ferry, passando
pela torre do relógio de Tsim Sha Tsui, numa zona muito simpática com muita
gente local e turistas. Alguns animadores de rua animavam o ambiente com música
e outras habilidades. Seguimos para Harbour City mais um complexo comercial em
cima da baia de Hong Kong.