Africa do Sul 2012 - Diário 2 (12 de Agosto)


Dia 12 de Agosto

Estão disponíveis fotos e vídeos em https://www.facebook.com/hmartires e http://www.youtube.com/user/hugomartires.


Chegamos a Cape Town por volta das 10:30. Fomos levantar o carro à Hertz. Então não é que vimos nós para África e nos entregam um Citroen C1!!?? Francesices! É branco, a cor mais comum por aqui,  motor 1000cc e tem uma bagageira que mal cabe uma mala. Mas enfim... Deste que nos leve a palmilhar todos os quilómetros que temos planeados, tudo bem.
Saímos do aeroporto e apontamos o GPS para a costa, para irmos ver o oceano índico. Logo à saída entramos num township de Philippi cheio de lixo na estrada, barracas de zinco a vender tudo e mecânicos a trabalharem à beira da estrada. A Marisa começou a assustar-se. Disse-me que no tempo todo em que viveu na África do Sul, nunca tinha passado por um sitio assim. Mudam-se os tempo... Logo à entrada desta zona vimos carros da polícia que nos fizeram lembrar o tempo do Apartheid: blindados enormes que mais pareciam de uma brigada antimotim.
Fomos ter a Strandfontein á praia onde estavam algumas pessoas a pescar e outros a surfar. Daqui seguimos a estrada costeira por Kalk bay até Boulders onde paramos para vermos a nossa primeira atração. Nem sequer tínhamos planeado, mas vimos sinais de perigo na estrada a avisar para termos cuidado com os pinguins e depois vimos indicações para um santuário de pinguins. Assim sendo fomos investigar. Muito interessante como os pinguins vivem ali perto das casas das pessoas. Certamente que volta e maia visitam a cidade. Andamos por um passadiço de madeira onde víamos os pequenos à mão de semear, mas as indicações eram claras de que não lhes podíamos tocar ou alimentar. Finalmente chegamos à praia onde estavam todos refastelados a descansar. Vejam as fotos que vale a pena.

Dos pinguins seguimos para o Cape Point. Uma viagem lindíssima que nos leva das praias do índico ao topo da montanha de onde se acede a Cape Point. Pelo caminho fomos encontrando Babuínos na estrada e outros animais. Tivemos inclusivamente num engarrafamento porque dois artistas (Babuínos) estavam a catar-se no meio da estrada. Mais sobre os Babuínos à frente...
Visitamos também um dos padrões erguidos pelos Portugueses naquele local: o padrão erguido por Bartolomeu Dias.
Chegados a Cape Point, subimos até ao Farol para avistarmos literalmente a ponta de África. Ai fomos recebidos com uma tremenda ventania que quase nos impedia de falar. Mas no final vale a pena o cenário. Ao descer podemos ir a vários miradouros para tirarmos as fotos da praxe. Existem também vários percursos pedestres que nos levam à volta do cabo, mas não conseguimos fazer tudo por falta de tempo. Saímos de Cape Point e  fomos até Cape of Good Hope. Neste cabo chegamos praticamente a cima do mar e já não subimos a pé por falta de tempo. Mas aqui assistimos a um dos espetáculos mais interessantes do dia. Um Babuíno vagueava por ali a tentar encontrar comida. Saltava para os carros para tentar abrir as portas até que conseguiu apanhar um carro de turistas Japoneses aberto e ai foi um “festim”. Assim que abriram a porta e se distraíram, ele entrou logo e passou por uma criança que ainda estava dentro do carro. Não lhe fez mal, mas a pobre criança deve ter apanhado o susto da vida dela. Vejam o vídeo aqui e deliciem-se. Depois deste espetáculo inesperado, que só podia ocorrer em terras Africanas, fomos andando em direção ao nosso hotel em Hout Bay. Á saída do Cape of Good Hope ainda paramos para fotografar uma família de Babuínos que andava a passear pelas pedras à beira mar.
E foi assim em Cape Point.

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